Gostaria de começar por dizer que
não nos podemos regular pelo que outros países concluem, pois o ambiente social
não é igual em todos os locais.
Depois, não concordo que as
ferramentas digitais sejam o futuro, pois se formos somente apostar nelas como
nossas formadoras perdemos muito do que faz de nós seres humanos (brincar, partilhar,
sorrir, ser amigo… e essencialmente pensar).
Creio que poderão funcionar muito
bem como ferramentas e até como fonte de formação quando atingidos determinados
graus de maturidade social, escolar, emotiva (…). Até lá, se formos somente
apostar nas ferramentas digitais, perdemos o contacto humano que é o que faz de
nós seres humanos (seres pensantes).
Não me parece que seja possível a
relação social num contexto meramente digital. Onde está o exemplo? A nível
social aprendemos muito com o ver e ver fazer e relacionamos as coisas. Não me parece
existir esse mundo num contexto digital.
O que me parece é que o mundo
digital pode fazer com que aquilo que não é possível observar in loco possa ser ilustrado e dinamizado
de forma a fazer dessa temática algo parte das nossas experiências e, por isso,
inesquecíveis ou fáceis de relembrar.
A meu ver, é uma forte máquina
potenciadora de aprendizagens e de outras capacidades e competências, mas tem
de ser bem utilizada no contexto em que se insere e ser bem discriminada após a
sua utilização.
Não defendo uma instrução somente
baseada num contexto digital mas acredito numa instrução baseada também com um
contexto digital.
Não nos podemos esquecer que
relacionamos o mundo académico com o pessoal e se este não for rico, acabaremos
num mundo digital com muitas lacunas e não saberemos como utilizar esse mundo
digital, na medida em que vivemos num mundo social.
Pensamento 1 - Nós somos o que
vivemos…
Pensamento 2 – Ferramentas digitais
– úteis, sim, mas não totalmente indispensáveis e muito menos substitutas.
Até breve!
SR
Sem comentários:
Enviar um comentário